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Ex-presidente da Libéria sofre maus-tratos, diz família

O ex-presidente liberiano Charles Taylor, condenado a 50 anos de prisão por crimes contra a humanidade, é vítima de maus-tratos na prisão, segundo família


	Charles Taylor, ex-presidente da Libéria: "informações que temos revelam que não dão a ele o que comer, nem o que beber", declarou o porta-voz da família
 (Koen van Weel/Pool/Reuters)

Charles Taylor, ex-presidente da Libéria: "informações que temos revelam que não dão a ele o que comer, nem o que beber", declarou o porta-voz da família (Koen van Weel/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h42.

Monróvia - O ex-presidente liberiano Charles Taylor, condenado a 50 anos de prisão por crimes contra a humanidade por seu papel durante a guerra civil em Serra Leoa, é vítima de maus-tratos no Reino Unido, onde cumpre pena, afirmou nesta terça-feira sua família.

"Taylor é maltratado na prisão no Reino Unido", para onde foi levado em meados de outubro. "As informações que temos revelam que não dão a ele o que comer, nem o que beber", declarou o porta-voz da família, Sando Johnson, em uma coletiva de imprensa em Monrovia.

"Decidimos informar a imprensa sobre a situação porque, se isso continuar nos próximos dois dias, Taylor pode morrer na prisão", acrescentou Johnson.

Nenhuma fonte da família pôde informar para qual prisão britânica o ex-presidente Taylor foi transferido no dia 15 de outubro, depois de permanecer detido na Holanda desde a abertura de seu processo, em 2007.

O Tribunal Especial para Serra Leoa (TESL), responsável por este caso, mantém em segredo o local onde está detido.

Segundo Sando Johnson, desde que foi transferido ao Reino Unido, Charles Taylor não pôde falar com sua família, e as informações dos detalhes sobre as condições de sua prisão foram obtidas através de amigos e contatos.

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