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Ex-ministros relatam emoção de Lula ao passar o cargo a Dilma

Ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim disse que saldo do governo Lula foi "muito positivo"

Ex-ministros dizem que deixam o governo com sentimento de dever cumprido (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

Ex-ministros dizem que deixam o governo com sentimento de dever cumprido (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2011 às 17h56.

Brasília – Após se despedirem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao pé da rampa do Palácio do Planalto, os ex-ministros avaliaram os oitos anos da gestão Lula e relataram a emoção do presidente ao passar o cargo para a presidenta Dilma Rousseff.

O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim disse que o saldo do governo Lula “foi muito positivo” e que a presença de chefes de Estado à posse de Dilma demonstra reconhecimento internacional do Brasil. “A gente sempre gostaria que viessem mais, mas vieram chefes de Estado importantes. Que eu me lembre é uma das primeiras vezes que os Estados Unidos mandam um secretário-geral”, afirmou.

De acordo com ele, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, era um convidados mais emocionados durante parte da cerimônia em que Dilma cumprimentou seus pares. Perguntado se Chávez conversou com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, representante dos Estados Unidos, Amorim brincou: “O Chávez foi muito gentil e cavalheiro. Ele teria precedência [por ser presidente], mas deixou ela passar na frente dele na fila de cumprimentos”.

O ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Guilherme Cassel disse que encerra o governo satisfeito por ter contribuído com as mudanças no país comandadas por Lula. “Estou muito feliz de poder descer a rampa com o ex-presidente Lula. Ele é uma pessoa muito emotiva. [Lula] Estava muito emocionado”, disse.

A ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Márcia Lopes disse que “não haverá retrocesso com Dilma. Segundo ela, na despedida com Lula, o ex-presidente disse que irá descansar, mas que “vamos nos encontrar depois”.

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles afirmou ter deixado o governo “com senso de realização pessoal e com serenidade”.

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