Mundo

Ex-ditador do Egito Mubarak é solto 6 anos após deixar o poder

Ex-líder foi inocentado das últimas acusações de homicídio neste mês, após ser julgado por casos que iam de corrupção a mortes de manifestantes

Hosni Mubarak deixou o Hospital Militar Maadi, no Cairo, onde estava detido, e seguiu para casa no bairro de Heliópolis (Stringer/File Photo/Reuters)

Hosni Mubarak deixou o Hospital Militar Maadi, no Cairo, onde estava detido, e seguiu para casa no bairro de Heliópolis (Stringer/File Photo/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 24 de março de 2017 às 08h47.

Última atualização em 24 de março de 2017 às 12h52.

Cairo - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, deposto em 2011 e primeiro líder a enfrentar um julgamento após os protestos da Primavera Árabe que varreram a região, foi colocado em liberdade nesta sexta-feira após seis anos de detenção, de acordo com seu advogado.

Segundo o advogado, Mubarak deixou o Hospital Militar Maadi, no Cairo, onde estava detido, e seguiu para casa no bairro de Heliópolis.

"Sim, ele está agora na casa dele em Heliópolis," disse o advogado de Mubarak, Farid El Deeb, à Reuters, quando perguntado se o líder havia deixado o hospital. Heliópolis é um bairro abastado onde também fica localizado o palácio presidencial de onde Mubarak governava o país.

O ex-líder, de 88 anos, foi inocentado das últimas acusações de homicídio neste mês, após enfrentar julgamentos por uma série de casos que iam de corrupção a mortes de manifestantes, cujos protestos em 2011 acabaram com seu regime de 30 anos, surpreendendo o mundo.

Mubarak foi preso inicialmente em abril de 2011, dois meses após deixar o governo, e desde então esteve em prisões ou em hospitais militares sob forte vigilância.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEgitoHosni MubarakPrisões

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia