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Ex-funcionário invade fábrica e mata 5 nos arredores de Chicago

Cinco policiais ficaram feridos quando entraram no complexo industrial em resposta ao tiroteio

EUA: as autoridades encontraram as cinco vítimas no interior do armazém (John Moore/Getty Images)

EUA: as autoridades encontraram as cinco vítimas no interior do armazém (John Moore/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2019 às 10h41.

Washington - Um tiroteio ocorrido nesta sexta-feira em uma fábrica de componentes industriais na cidade de Aurora, nos arredores de Chicago, nos Estados Unidos, acabou com seis mortos, entre eles o suposto atirador, segundo informou o Departamento de Polícia local.

A chefe do departamento, Kristen Ziman, também afirmou que cinco de seus agentes ficaram feridos quando entraram no complexo industrial em resposta ao tiroteio.

O suposto autor dos disparos, identificado como Gary Martin, de 45 anos, foi abatido por outros policiais que lhe confrontaram dentro da fábrica.

As autoridades encontraram as cinco vítimas no interior do armazém.

Trabalhadores da empresa na qual ocorreu o tiroteio, a Henry Pratt Company, disseram a meios de comunicação locais que Martin era seu companheiro, mas a polícia não revelou ainda um motivo para sua ação.

O tiroteio ocorreu minutos antes das 13h30 (horário local, 17h30 de Brasília) nesta empresa de Aurora, uma cidade industrial de 200.000 habitantes situada 60 quilômetros ao oeste de Chicago.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse no Twitter que as forças da ordem em Aurora fizeram "um grande trabalho".

"Sinceras condolências a todas as vítimas e suas famílias. Os Estados Unidos estão com vocês!", acrescentou.

Por sua parte, o governador de Illinois, J.B. Pritzker, afirmou que "não há palavras para a maldade que rouba de nossos moradores as suas esperanças, os seus sonhos e o seu futuro".

O tiroteio em Aurora ocorreu no dia seguinte do primeiro aniversário do ocorrido na escola de ensino médio de Parkland, no estado da Flórida, onde 17 pessoas foram assassinadas: 14 estudantes e três funcionários.

No dia seguinte, hoje há um ano, os estudantes de Parkland começaram uma campanha agressiva pela regulação e controle sobre a venda e a posse de armas de fogo, conhecida como March for Our Lives (MFOL).

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