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Ex-executivo do UBS se declara culpado nos EUA

Martin Lack sofria acusação criminal pela venda de serviços de sonegação fiscal no exterior para norte-americanos ricos


	Logo do UBS: autoridades dos EUA suspeitam que dezenas de milhares de norte-americanos estão usando bancos suíços para evitar pagar bilhões de dólares em impostos
 (Gianluca Colla/Bloomberg)

Logo do UBS: autoridades dos EUA suspeitam que dezenas de milhares de norte-americanos estão usando bancos suíços para evitar pagar bilhões de dólares em impostos (Gianluca Colla/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 10h34.

São Paulo - Um ex-executivo sênior do UBS concordou em se declarar culpado em relação a uma acusação criminal pela venda de serviços de sonegação fiscal no exterior para norte-americanos ricos, segundo documentos da corte.

O ex-executivo do setor bancário, Martin Lack, é um cidadão suíço que foi indiciado em 2011 na Flórida com uma acusação de conspiração para fraudar os Estados Unidos.

Em um documento da corte na semana passada, o advogado de Lack e o Departamento de Justiça dos EUA pediram a um juiz federal em Fort Lauderdale, Flórida, que definisse uma data para que Lack se declarasse culpado. No dia seguinte, o juiz distrital dos EUA William Dimitrouleas definiu uma audiência para o dia 26 de fevereiro.

Os documentos da corte não especificam sobre qual acusação Lack se declarou culpado.

As autoridades dos EUA, que suspeitam que dezenas de milhares de norte-americanos estão usando bancos suíços para evitar pagar bilhões de dólares em impostos, vem conduzindo uma ampla investigação criminal em vários bancos suíços e internacionais com operações na Suíça.

No caso de Lack, a acusação citava relações de trabalho com nove clientes norte-americanos ricos, incluindo um que viajou a um hotel em New Orleans e deu 200 mil dólares em dinheiro a Lack, para que este levasse à Suíça. Lack também encorajou clientes norte-americanos a não acertar as contas com o fisco dos EUA sob um programa de "revelação voluntária" que reduzia multas e penalidades, segundo documentos da corte.

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