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Ex-diretor do FMI será julgado na Espanha por fraude

Rodrigo Rato será julgado por "fraude em investimentos" e "falsificação de contas" durante a flutuação fraudulenta do Bankia em 2011

Rodrigo Rato: ato foi ministro da Economia do país e um dos pilares do Partido Popular de Mariano Rajoy (Andrea Comas/Reuters)

Rodrigo Rato: ato foi ministro da Economia do país e um dos pilares do Partido Popular de Mariano Rajoy (Andrea Comas/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 15h02.

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Rodrigo Rato será julgado na Espanha por "fraude em investimentos" e "falsificação de contas" durante a flutuação fraudulenta do Bankia em 2011, informou a Justiça espanhola nesta sexta-feira.

Rato, que estava no comando do banco naquela época, será julgado junto com outros 31 ex-responsáveis da entidade, cujas dificuldades financeiras precipitaram um resgate europeu do banco espanhol.

A Procuradoria anticorrupção espanhola solicitou cinco anos de prisão ao réu.

Atualmente com 67 anos de idade, Rato foi ministro da Economia do país e um dos pilares do Partido Popular (PP) de Mariano Rajoy, no poder na Espanha.

Vice-presidente do governo de José Maria Aznar de 1996 a 2004, dirigiu o FMI depois de deixar o cargo e até 2007.

Sua curta carreira de dois anos como banqueiro levou ao maior escândalo bancário da história da Espanha: a constituição controversa do Bankia por meio da fusão de bancos de poupança já em dificuldades, incluindo Caja Madrid, a sua entrada no mercado de ações desastrosa e alegada fraudes, e, por fim, a sua estatização forçada.

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