Nova York - O ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Flynn, foi pago com dezenas de milhares de dólar de companhias russas antes de se tornar conselheiro formal do então candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump.

As informações foram retiradas de documentos obtidos por um comitê de supervisão do Congresso.

Flynn recebeu US$ 11.250 de uma empresa russa de carga aérea, que havia sido suspensa como fornecedora pelas Nações Unidas após um escândalo de corrupção, e de uma empresa russa de segurança cibernética, que estava tentando expandir seus negócios com o governo americano.

Esses pagamentos ocorreram em 2015, um ano depois de Flynn ter sido demitido como diretor da Agência de Inteligência e Defesa e enquanto ele continuava a manter um nível de segurança secreto.

Em dezembro de 2015, a rede de notícias RT, apoiada pelo Kremlin, também pagou US$ 33.750 dólares para que ele falasse sobre política externa e assuntos de inteligência dos EUA em uma conferência em Moscou.

Em fevereiro de 2016, Flynn tornou-se conselheiro oficial da campanha de Trump, que começava a considerar uma postura mais suave em relação a Moscou do que outros integrantes do Partido Republicano.