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Ex-chefe do Estado Maior da China é condenado à prisão perpétua

Fang Fenghui foi condenado por aceitar e oferecer subornos, assim como de possuir uma grande quantidade de propriedades "de origens não identificadas"

Ex-chefe do Estado Maior da China, Fang Fenghui (Thomas Peter/Reuters)

Ex-chefe do Estado Maior da China, Fang Fenghui (Thomas Peter/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 09h45.

Pequim — Um tribunal militar condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua o ex-chefe do Estado Maior da China, Fang Fenghui, por um crime de corrupção, informou a agência estatal "Xinhua".

Fang foi declarado culpado de aceitar e oferecer subornos, assim como de possuir uma grande quantidade de propriedades "de origens não identificadas", segundo a decisão do tribunal.

O condenado teve suas propriedades confiscadas, junto ao dinheiro que ganhou de forma ilícita, que serão entregues aos cofres públicos.

Em agosto do ano passado, Fang foi o encarregado de se reunir com o general Joseph Dunford, chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA, com quem acordou reforçar laços militares entre as duas nações e intercâmbios frente às crescentes tensões na península da Coreia.

Fang, ex-membro da Comissão Militar Central da China, foi o comandante mais jovem de uma das regiões militares do Exército de Libertação Popular.

A campanha anticorrupção empreendida pelo presidente da China, Xi Jinping, desde sua chegada ao poder em 2013, já puniu mais de um milhão e meio de altos cargos do Partido Comunista, entre eles alguns dos mais poderosos responsáveis políticos e militares da década passada.

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