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Ex-chefe de gabinete de Lagarde é acusado de fraude

A acusação por "fraude e formação de quadrilha" de Stephane Richard,ocorre após a audiência da atual diretora-geral do Fundo Monetário Internacional


	O ex-diretor de gabinete de Lagarde: na segunda-feira, Richard foi colocado em prisão preventiva, assim como Jean-François Rocchi, ex-presidente do Consórcio de Realização.
 (Eric Piermont/AFP)

O ex-diretor de gabinete de Lagarde: na segunda-feira, Richard foi colocado em prisão preventiva, assim como Jean-François Rocchi, ex-presidente do Consórcio de Realização. (Eric Piermont/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 15h23.

Paris - O chefe de gabinete da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, quando esta era ministra francesa da Economia, Stéphane Richard, foi acusado de fraude nesta quarta-feira, como parte da investigação sobre a arbitragem da disputa entre o empresário Bernard Tapie e o banco Crédit Lyonnais em 2008, indicou a Promotoria de Paris.

A acusação por "fraude e formação de quadrilha" de Stephane Richard, atual diretor do grupo de telecomunicações francês Orange, ocorre após a audiência no final de maio da atual diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, que foi ouvida neste mesmo caso como testemunha assistida, status intermediário entre testemunha e réu.

Na segunda-feira, Richard foi colocado em prisão preventiva, assim como Jean-François Rocchi, ex-presidente do Consórcio de Realização, entidade que administrava o passivo do banco em questão.

A justiça investiga o papel e a responsabilidade do Ministério francês da Economia e da Presidência francesa na decisão tomada em 2007 de recorrer a uma arbitragem privada para acabar com o litígio Tapie e o banco francês a respeito da venda da empresa de roupas esportivas Adidas.

Os juízes de instrução tentam saber se ocorreram irregularidades no procedimento e determinar as responsabilidades na decisão de recorrer a um tribunal privado. Analisam, em particular, o modo de designação dos juízes do tribunal arbitral e a decisão do governo de não impugnar a arbitragem, embora existissem suspeitas de irregularidade.

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