Mundo

Ex-chefe da Receita nega motivação contra conservadores

"Não acredito que quem realizou estas investigações teve motivações partidárias", declarou Miller, diretor-interino do Internal Revenue Service

O diretor destituído da agência fiscal dos Estados Unidos (IRS), Steven Miller: "Gente que tentava ser mais eficaz em seu trabalho cometeu erros bobos", explicou. (REUTERS/Jason Reed)

O diretor destituído da agência fiscal dos Estados Unidos (IRS), Steven Miller: "Gente que tentava ser mais eficaz em seu trabalho cometeu erros bobos", explicou. (REUTERS/Jason Reed)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 15h07.

Washington - O diretor destituído da agência fiscal dos Estados Unidos (IRS), Steven Miller, afirmou nesta sexta-feira, em audiência no Congresso, que a investigação sobre alguns grupos conservadores entre 2010 e 2012 por parte dos serviços de impostos não teve motivação política.

"Não acredito que quem realizou estas investigações teve motivações partidárias", declarou Miller, diretor-interino do Internal Revenue Service (IRS, a Receita Federal americana) desde novembro, cuja destituição foi anunciada pelo presidente Barack Obama na quarta-feira.

"Gente que tentava ser mais eficaz em seu trabalho cometeu erros bobos", explicou.

"Tomar partido ou a percepção de que se toma partido não se admite no IRS", acrescentou Miller perante o Comitê de Assuntos Fiscais da Câmara Baixa. "Quero me desculpar em nome dos serviços fiscais pelo erros que possamos ter cometido", afirmou.

O escândalo explodiu quando veio à tona que funcionários que avaliam os pedidos de status de isento de organizações se concentraram em grupos que incluíssem palavras como "Tea Party", ou "Patriots", ligados aos republicanos e opositores ferrenhos de Obama.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEstados Unidos (EUA)JustiçaPaíses ricos

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país