Mundo

Ex-chefe da inteligência de Ruanda é julgado em Paris

O ex-chefe da inteligência de Ruanda, Pascal Simbikangwa, pode ser condenado à prisão perpétua


	Rebelde em Ruanda: caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após morte de meio milhão de pessoas em Ruanda
 (ALEXANDER JOE/AFP/Getty Images)

Rebelde em Ruanda: caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após morte de meio milhão de pessoas em Ruanda (ALEXANDER JOE/AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 17h04.

Paris - Começou nesta terça-feira em Paris o julgamento de Pascal Simbikangwa, acusado pela morte de ao menos meio milhão de pessoas em Ruanda em 1994.

O ex-chefe da inteligência de Ruanda pode ser condenado à prisão perpétua. O julgamento está previsto para durar sete semanas e será o primeiro sobre o genocídio de Ruanda a ser realizado na França.

O caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após a morte de meio milhão de pessoas em Ruanda em apenas 10 dias.

A França tinha relações muito próximas com o governo do presidente Juvenal Habyarimana, da etnia Hutu, morto em uma queda de avião em 1994. A morte do presidente de Ruanda desencadeou uma violenta represália à etnia do tutsis e aos hutus moderados, que ficou conhecida como o genocídio mais rápido do século XX.

O julgamento deve ser o primeiro de 27 casos ligados ao genocídio em Ruanda e que estão sendo investigados pela unidade do tribunal de guerra em Paris. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaFrançaMortesPaíses ricosProcessos judiciais

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada