NSA: o governo não disse o que, ou se algo, foi feito com os dados roubados (Shannon Stapleton/Reuters)
Reuters
Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 21h37.
Um ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) foi indiciado nesta quarta-feira por um júri federal por acusações de que ele reteve intencionalmente informações sobre a defesa nacional, no que autoridades norte-americanas disseram ter sido o maior roubo de informações confidenciais da história.
A acusação alega que Harold Thomas Martin, de 52 anos, passou até 20 anos roubando material governamental altamente sensível da comunidade de inteligência dos EUA relacionada à defesa nacional, coletando um tesouro de segredos que acumulou em sua casa em Glen Burnie, Maryland.
O governo não disse o que, ou se algo, foi feito com os dados roubados.
Martin enfrenta 20 acusações criminais, cada uma punida com até 10 anos de prisão, disse o Departamento de Justiça.
"Durante duas décadas, Harold Martin abusou flagrantemente da confiança depositada nele pelo governo", disse o advogado dos EUA, Rod Rosenstein.
O advogado de Martin não pôde ser contatado imediatamente para comentar.