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Ex-advogado de Trump, Cohen vai depor em sessão pública no Congresso

Cohen foi sentenciado a 3 anos de prisão por pagar mulheres que afirmavam terem tido casos com Trump, em violação a leis de campanha da eleição de 2016

Cohen: Ex-advogado de Trump vai expor porque decidiu não representar mais o presidente norte-americano (Andrew Kelly/Reuters)

Cohen: Ex-advogado de Trump vai expor porque decidiu não representar mais o presidente norte-americano (Andrew Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 21h23.

Michael Cohen, ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai depor em uma audiência pública no Congresso, onde planeja expor porque decidiu não mais defender as ações de seu ex-chefe, disse o advogado de Cohen nesta quarta-feira.

Além de comparecer publicamente perante a Comissão de Fiscalização da Câmara dos Deputados, Cohen também vai depor às comissões de inteligência do Senado e da Câmara em sessões fechadas, confirmou à Reuters o advogado Lanny Davis.

Todas as três aparições acontecerão antes de Cohen começar a cumprir sua condenação em 6 de março, disse Davis. Cohen foi sentenciado em dezembro a três anos de prisão por crimes que incluem a organização de pagamentos a mulheres que afirmavam terem tido casos com Trump, em violação a leis de campanha antes da eleição de 2016.

O anúncio abre caminho para o que deve ser um dos depoimentos ao Congresso de maior destaque da história dos EUA, embora Cohen não fale sobre questões ligadas às investigações sobre a Rússia do procurador especial Robert Mueller ou sobre uma investigação em andamento conduzida por procuradores federais em Nova York, disse Davis.

"O sr. Cohen apenas falará sobre experiências pessoais e casos de seus 10 anos trabalhando para o sr. Trump", disse Davis, acrescentando que seu cliente dirá porque "não pode mais defender" Trump e o vê como uma ameaça para o país.

Davis não forneceu uma data para as aparições na Comissão de Fiscalização da Câmara e de Inteligência do Senado. Seu depoimento perante a comissão de inteligência da Câmara está marcado para 28 de fevereiro.

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