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Evo Morales pede intercessão da ONU e do papa para pacificar a Bolívia

O ex-presidente da Bolívia criticou os Estados Unidos "de reconhecer o governo de fato e autoproclamado pela direita"

Bolívia: Morales está asilado no México, depois de renunciar à presidência no último domingo (10) (Henry Romero/Reuters)

Bolívia: Morales está asilado no México, depois de renunciar à presidência no último domingo (10) (Henry Romero/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de novembro de 2019 às 16h10.

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales pediu hoje (14) ao papa Francisco e à Organização das Nações Unidas (ONU) que intercederam para "pacificar" o país em convulsão. Asilado no México, Morales condenou o governo dos Estados Unidos (EUA) por "reconfirmar o governo de fato".

"Peço que organizações internacionais como a ONU, países amigos da Europa e instituições como a Igreja Católica (...) para nos acompanhar no diálogo para pacificar nossa querida Bolívia", escreveu o ex-presidente em um tuíte. "A violência ameaça a vida e a paz social", acrescentou.

Pouco antes, Morales havia condenado a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, "de reconhecer o governo de fato e autoproclamado pela direita". "Depois de impor [Juan] Guaidó [presidente do Parlamento da Venezuela], ele agora proclama [Jeanine] Áñez [na Bolívia]. O golpe que causa a morte de meus irmãos bolivianos é uma conspiração política e econômica que vem dos Estados Unidos", afirmou.

Evo Morales renunciou à presidência da Bolívia no domingo passado (10) e denunciou um golpe de estado "político, cívico e policial" contra ele. Horas depois de renunciar, viajou para o México, graças a um asilo político concedido pelo governo de Andrés López Obrador.

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