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Evo Morales elogia Venezuela por defender "dignidade" da América Latina

"Irmão Maduro, ao povo bolivariano revolucionário, às Forças Armadas da Venezuela um grande aplauso, sorte", disse o presidente da Bolívia

Evo Morales: presidente boliviano afirmou que a candidatura de Lula "é a vontade do povo" (Adriano Machado/Reuters)

Evo Morales: presidente boliviano afirmou que a candidatura de Lula "é a vontade do povo" (Adriano Machado/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 16h15.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2019 às 16h16.

La Paz — O presidente da Bolívia, Evo Morales, elogiou neste domingo (24) o povo venezuelano por ter defendido a "dignidade" e a "soberania" da América Latina, após a tentativa fracassada de envio de ajuda humanitária a esse país pelas fronteiras com o Brasil e com a Colômbia.

"Irmão Maduro, ao povo bolivariano revolucionário, às Forças Armadas da Venezuela um grande aplauso, sorte, defenderam a América Latina, defenderam os povos em processo de libertação", expressou Morales em um ato na cidade de Villa Tunari.

O presidente boliviano indicou que milhares de venezuelanos defenderam no sábado a "independência, soberania, identidade e dignidade" de seu país, mas também de toda a "pátria grande", fazendo referência à América Latina.

"Um aplauso para o povo revolucionário que não permitiu uma intervenção americana sob pretexto de uma ajuda humanitária, essa é a luta de todos", acrescentou Morales.

O líder afirmou que os governos e os povos não devem ser "cúmplices" da "chamada ajuda humanitária" e que se a intenção é realmente ajudar, tal processo "deve ser feito mediante o governo da Venezuela".

"Quero que os governos e presidentes escutem, o povo da Venezuela está pedindo paz, diálogo, é a melhor solução, mas vai haver paz quando for respeitada sua dignidade, identidade, quando houver justiça social", disse Morales.

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