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Evo Morales e líderes do partido começam a definir campanha eleitoral

Ex-presidente da Bolívia está na Argentina desde 12 de dezembro, com o status de refugiado, e vai se reunir com membros do Movimento ao Socialismo (MAS)

Evo Morales: ex-presidente renunciou à presidência no dia 10 de novembro, ao ser pressionado pelas Forças Armadas por suspeita de fraudes em eleições (Carlos Jasso/Reuters)

Evo Morales: ex-presidente renunciou à presidência no dia 10 de novembro, ao ser pressionado pelas Forças Armadas por suspeita de fraudes em eleições (Carlos Jasso/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2019 às 13h11.

Buenos Aires - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales e dirigentes de seu partido político, Movimento ao Socialismo (MAS), iniciaram neste domingo uma reunião em Buenos Aires para planejar e decidir um lugar e uma data para escolher os candidatos do grupo para as próximas eleições bolivianas.

Desde esta manhã ocorre uma reunião entre Morales, que está na Argentina desde 12 de dezembro, onde tramita o status de refugiado, e os líderes do MAS dos nove departamentos da Bolívia, como confirmou o próprio ex-presidente nas redes sociais.

"Hoje, em Buenos Aires, a reunião do MAS-IPSP começa com a participação de líderes dos nove departamentos. Também nos reunimos com o Pacto de Unidade durante dois dias e, a pedido deles, realizaremos reuniões com os líderes departamentais nas próximas semanas", explicou Morales, que agora é o gerente de campanha do partido.

Morales renunciou à presidência no dia 10 de novembro, ao ser pressionado pelas Forças Armadas e por um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) que apontou supostas irregularidades nas últimas eleições. O ex-mandatário, que afirma ter sofrido um golpe de Estado, não será candidato no próximo pleito.

A reunião realizada neste domingo em Buenos Aires dá início ao processo de seleção dos candidatos do MAS para presidente e vice-presidente.

Quando o tribunal eleitoral boliviano anunciar a convocação às urnas, as eleições poderão ser realizadas em até 120 dias. Enquanto isso, Jeanine Áñez continuará como presidente interina da Bolívia.

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