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Europa tem 250 voos cancelados por cinzas do vulcão islandês

O Grimsvötn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou em erupção e afetou o espaço aéreo europeu

Desastre acontece cerca de um ano depois de um fenômeno similar no Eyjafjallajökull, outro vulcão islandês (Roger McLassus/Wikimedia Commons)

Desastre acontece cerca de um ano depois de um fenômeno similar no Eyjafjallajökull, outro vulcão islandês (Roger McLassus/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 07h17.

Bruxelas - Em torno de 250 voos foram cancelados nesta terça-feira como consequência da nuvem de cinzas provocada pela erupção do vulcão islandês Grimsvötn, segundo anunciou a Agência Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol).

Brian Flynn, responsável de operações da agência, explicou através do Twitter que as cinzas cobrem nesta terça-feira a maior parte da Escócia e da Irlanda do Norte e que se deslocarão ao longo do dia para afetar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e, provavelmente, o norte da Alemanha.

As autoridades norueguesas anunciaram nesta terça-feira o fechamento parcial de seu espaço aéreo a partir das 3h de Brasília devido à concentração cinza.

Flynn indicou que a nuvem vulcânica pode seguir seu curso em direção ao sul conforme avança a semana, aproximando-se de França e Espanha, embora tenha advertido que as previsões ainda não são precisas.

Segundo a Eurocontrol, o vulcão islandês continua em erupção, mas de forma menos intensa que em dias anteriores, pelo que a concentração de cinzas no ar é menor.

Os baixos níveis de concentração não impedem que os aviões voem, segundo lembrou Flynn, enquanto em casos de alta concentração depende do tipo de aeronave e de outras circunstâncias.

O Grimsvötn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou em erupção no sábado.

Esta erupção acontece cerca de um ano depois de um fenômeno similar no Eyjafjallajökull, outro vulcão islandês, ter paralisado o tráfego aéreo europeu durante várias semanas.

A União Europeia ativou ontem uma célula de coordenação de crise para responder com rapidez e de maneira ordenada ao possível impacto da nuvem vulcânica.

O grupo, que reúne a Comissão Europeia (CE), as companhias aéreas europeias, os aeroportos, as autoridades nacionais de aviação e o Eurocontrol, emitirá diretrizes para esclarecer em que condições se poderá voar.

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