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Eurogrupo discutirá modos de alavancar fundo de resgate

A zona do euro está sob intensa pressão para alavancar o fundo de resgate e evitar uma moratória na região

As autoridades estariam considerando várias opções, inclusive usar o fundo de resgate para garantir o BCE contra perdas com as suas compras de bônus soberanos da região (Joel Saget/AFP)

As autoridades estariam considerando várias opções, inclusive usar o fundo de resgate para garantir o BCE contra perdas com as suas compras de bônus soberanos da região (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 09h53.

Luxemburgo - O grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) vai discutir hoje maneiras de alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), possivelmente com a ajuda do Banco Central Europeu (BCE), disse o comissário europeu de assuntos econômicos, Olli Rehn.

A zona do euro está sob intensa pressão para alavancar o fundo de resgate. As autoridades do bloco estariam considerando várias opções, inclusive usar o fundo de resgate para garantir o BCE contra perdas com as suas compras de bônus soberanos da região. "Nós estamos analisando opções para otimizar o uso da EFSF, para obter mais do fundo e torná-lo mais eficiente como uma barreira financeira para evitar o contágio", disse Rehn. "Dessa forma, a alavancagem é uma das opções".

O comissário traçou um cenário sombrio para a economia do bloco, dizendo que a Europa está enfrentando um "crescimento estagnado" e que os bancos da região ainda estão vulneráveis. "É essencial que nesse encontro de ministros hoje se discuta e se preparem decisões sobre a nossa abrangente estratégia para superar essa crise", afirmou.

Rehn também disse que a Comissão Europeia, juntamente com o FMI e o BCE, está olhando atentamente para a situação fiscal da Grécia. "Parece que a Grécia não deve atingir as metas para este ano. No ano que vem, medidas concretas divulgadas até agora terão de percorrer um longo caminho para atingir as metas. Como eu disse, é essencial agora avaliar as medidas e rever os números". As informações são da Dow Jones.

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