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Vulcão leva ao fechamento do espaço aéreo islandês

Situação não deve afetar o resto do espaço aéreo europeu ou voos transatlânticos

Grimsvoetn é vulcão mais ativo da Islândia, e entrou em erupção pela última vez em 2004 (Roger McLassus/Wikimedia Commons)

Grimsvoetn é vulcão mais ativo da Islândia, e entrou em erupção pela última vez em 2004 (Roger McLassus/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2011 às 10h58.

Copenhague/Berlim - A autoridade de controle aéreo da Islândia (Isavia) fechou neste domingo o espaço aéreo do país temporariamente por causa da erupção do vulcão Grimsvoetn, mas não espera que a situação afete o restante do espaço aéreo europeu.

Isavia havia ordenado inicialmente a proibição de voos no raio de 220 quilômetros ao redor de Grimsvoetn, mas decidiu ampliá-la neste domingo devido à propagação das cinzas.

No ano passado, a erupção de outro vulcão islandês, o Eyjafjallajökull, provocou um caos aéreo durante semanas que colapsou o tráfego internacional de toda a Europa.

Embora a nuvem de cinza tenha alcançado no sábado os 20 mil metros de altura, trata-se de um tipo mais espesso que o do Eyjafjallajökull, por isso não consegue deslocar-se tão rápido, por isso foi descartado inicialmente que afete outras partes da Europa, segundo o Escritório Meteorológico da Islândia.

A erupção do Grimsvoetn, que fica na grande geleira Vatnajökull, é a maior de um vulcão em um século e é mais potente que a do Eyjafallajökull, com maior expulsão de magma e de cinza, segundo o instituto meteorológico.

Várias localidades do sul da Islândia sofreram precipitações abundantes de cinza nas últimas horas, apesar de o Grimsvoetn ficar em uma região despovoada e não existir habitantes em um raio de 100 quilômetros ao redor da cratera.

Tudo começou às 14h30 (de Brasília) de sábado, quando ocorreram várias erupções subglaciais que rapidamente romperam a parte superior da camada de gelo.

O Grimsvoetn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou pela última vez em erupção em 2004, e naquela ocasião a atividade se prolongou por poucos dias, afetando o tráfego aéreo islandês por um curto período.

Os geólogos haviam anunciado que o Grimsvoetn, que costuma entrar em atividade a cada cinco anos, voltaria a fazê-lo neste ano.

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