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EUA vivem queda de braço por reforma migratória

Republicanos não tinha apresentado até hoje lei para financiar o Estado para após 11 de dezembro, buscando forma de se opor a plano de regularização migratória


	O presidente da Câmara de Representantes, John Boehner: "não foi tomada nenhuma decisão"
 (Karen Bleier/AFP)

O presidente da Câmara de Representantes, John Boehner: "não foi tomada nenhuma decisão" (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 17h59.

Washington - Os republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos não tinham apresentado até esta terça-feira uma lei para financiar o Estado para além de 11 de dezembro, buscando, assim, uma forma de se opor ao plano de regularização de imigrantes ilegais decretado por Barack Obama.

"Não foi tomada nenhuma decisão", declarou nesta terça-feira John Boehner, presidente republicano da Câmara de Representantes.

Os líderes dos partidos confiam em que não haverá nenhuma paralisação em 12 de dezembro, ao contrário do fechamento ("shutdown") do governo, em outubro de 2013. Mas persiste a incerteza sobre o período durante o qual as administrações federais continuarão sendo financiadas.

Os democratas, no poder no Senado até o fim do ano, esperam adotar uma lei de finanças que cubra o exercício de 2015, até 30 de setembro.

No entanto, vários conservadores preferem uma medida temporária que vá até o começo de 2015, quando os republicanos dominarão as duas Câmaras do Congresso.

Ao debate orçamentário se somou a controvérsia pelo plano de regularizações provisórias de imigrantes, anunciado por Barack Obama em 20 de novembro.

Alguns republicanos querem votar uma lei de finanças que restrinja a aplicação destas medidas.

"Temos o poder de detê-los cortando os fundos", advertiu o representante Tim Huelskamp ao presidente Obama.

"Seria um erro para o país", disse à AFP o vice-presidente americano Joe Biden, de passagem pelo Capitólio para uma cerimônia.

Em outubro de 2013, durante uma difícil batalha parlamentar, as administrações federais foram obrigadas a mandar para suas casas centenas de milhares de funcionários federais durante 16 dias, até que se alcance um compromisso orçamentário.

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