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EUA venderão 160 mísseis aos Emirados Árabes por US$ 2 bi

Como acontece com todos os contratos de venda de armas, é o Departamento de Estado que aprova a "possível venda" desses mísseis aos Emirados

Emirados Árabes: a Defesa precisa informar o Congresso da venda, que poderá se opor (Andrew Redington/Getty Images)

Emirados Árabes: a Defesa precisa informar o Congresso da venda, que poderá se opor (Andrew Redington/Getty Images)

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AFP

Publicado em 11 de maio de 2017 às 17h01.

Última atualização em 11 de maio de 2017 às 17h54.

Os Estados Unidos venderão aos Emirados Árabes Unidos, seu aliado do Golfo, 160 mísseis Patriot por um custo de 2 bilhões de dólares, anunciou nesta quinta-feira o Departamento de Defesa.

Como acontece com todos os contratos de venda de armas de Washington, é o Departamento de Estado que aprova a "possível venda" desses mísseis aos Emirados, enquanto que a Defesa precisa informar o Congresso, que poderá se opor, informou o Pentágono em um comunicado.

O contrato "contribuirá para a política estrangeira e a segurança nacional dos Estados Unidos ao reforçar a segurança de um aliado importante que foi, e continuará sendo, uma força para a estabilidade política e progresso econômico en Oriente Médio", acrescentou a nota.

A venda de 60 mísseis Patriot PAC-3 e 100 mísseis Patriot GEM-T "reforçará a capacidade dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para responder ameaças atuais e futuras", estimou o Pentágono, sem mencionar o Irã, grande rival xiita das monarquias sunitas do Golfo.

Segundo a nota, este acordo "não modificará o equilíbrio militar fundamental na região".

Os Emirados são aliado-chave dos Estados Unidos, mas as relações entre Washington e os países do Golfo se tensionaram durante a presidência de Barack Obama devido à tímida aproximação com o Irã.

Paralelamente, os Emirados são parte de uma coalizão militar árabe, que liderada por Arábia Saudita, combate no Iêmen os rebeldes huthis apoiados por Teerã.

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