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EUA veem escalada de provocações em lançamento de mísseis

Estados Unidos pediram que Coreia do Norte acabe com sua escalada de provocações após o lançamento de dois mísseis no Mar do Japão


	Míssil de curto alcance da Coreia do Norte: lançamento de mísseis balísticos viola as resoluções do Conselho de Segurança das ONU, segundo porta-voz
 (AFP)

Míssil de curto alcance da Coreia do Norte: lançamento de mísseis balísticos viola as resoluções do Conselho de Segurança das ONU, segundo porta-voz (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 13h54.

Washington/Seul - Os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira que Coreia do Norte acabe com sua "escalada de provocações" após o lançamento de dois mísseis balísticos de médio alcance ao Mar do Japão, uma ação que considera "muito séria" e para a qual estuda sua resposta em coordenação com seus aliados.

"Não nos consta que a Coreia do Norte tenha emitido alguma notificação marítima alertando sobre esses lançamentos, que representam uma alarmante e provocadora escalada que os Estados Unidos levam muito a sério", disse em comunicado emitido na noite de terça-feira em Washington uma das porta-vozes do Departamento de Estado, Marie Harf.

O lançamento de mísseis balísticos viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, lembrou Harf.

Durante as últimas quatro semanas, Pyongyang realizou até seis testes com mísseis, todas eles com projéteis de curto alcance que correspondem ao projeto soviético FROG (acrônimo com o qual a Otan designou esta série de mísseis).

Os testes de mísseis são considerados um protesto pelas manobras que Coreia do Sul e Estados Unidos realizam no sul da península até o próximo 18 de abril, e que Pyongyang denuncia como um "ensaio" para invadir seu território.

Além disso, este último teste acontece um dia depois que os líderes de EUA, Japão e Coreia do Sul tenham se encontrada em Haia no marco da Cúpula de Segurança Nuclear.

"Mantemos uma coordenação estreita com nossos aliados, inclusive o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar as medidas apropriadas em resposta a esta última provocação e para tratar da ameaça que representam para a segurança global os programas de mísseis balísticos e nucleares da Coreia do Norte", concluiu a porta-voz do Departamento de Estado.

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