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EUA vê 'melhora' na postura de Rússia e China sobre Síria

Victoria Nuland assinalou que o plano da Rússia com os países da Liga Árabe para buscar uma saída à crise representa 'uma melhora em relação às posições anteriores'

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: "Estão começando a fechar algumas das brechas" (Massoud Hossaini/AFP)

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: "Estão começando a fechar algumas das brechas" (Massoud Hossaini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 22h06.

Washington - O governo dos Estados Unidos acredita que Rússia e China aproximaram suas posturas à de Washington e outras potências ocidentais no que diz respeito à Síria, com uma condenação mais aberta à repressão do regime de Bashar al-Assad.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, assinalou nesta quarta-feira que o plano de cinco pontos que a Rússia pactuado no sábado com os países da Liga Árabe para buscar uma saída à crise na Síria representa 'uma melhora em relação às posições anteriores da Rússia'.

'Estão começando a fechar algumas das brechas', afirmou a porta-voz em sua entrevista coletiva diária. 'Agora estamos vendo declarações públicas tanto da Rússia como da China nas quais estão claramente dizendo que não estão interessadas em proteger Assad, que só estão interessadas em acabar com a violência'.

Nuland viu parte dessa 'crescente convergência' nas declarações feitas nesta quarta-feira pelo ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, no Parlamento russo, onde criticou o 'grande atraso' de Assad em empreender reformas na Síria.

No entanto, no mesmo discurso na Câmara dos Deputados (Duma) do Parlamento russo, Lavrov reiterou a mesma postura que impediu Moscou de respaldar resoluções na ONU: a de que a comunidade internacional deve pressionar todas as partes em conflito - não só o governo sírio, mas também a oposição.

Por sua vez, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, pediu nesta quarta-feira às partes em conflito na Síria que 'acabem com os assassinatos de civis' e afirmou que Pequim 'respeita as aspirações legítimas por mudanças do povo sírio'.

Wen afirmou que a China sente 'profundas simpatias' pela luta humanitária do povo sírio e que, através de suas próprias vias, trabalhou de forma 'intensa' com as partes envolvidas no conflito do país árabe para 'impulsionar um processo de diálogo político'. 

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