Mundo

EUA vão suspender restrições de viagem para oito países africanos

Cidadãos estrangeiros, que foram barrados dos Estados Unidos por terem passado em algum dos oito países nos últimos 14 dias, poderão ser admitidos em voos para os EUA

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 24 de dezembro de 2021 às 11h37.

Última atualização em 24 de dezembro de 2021 às 11h41.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá suspender as restrições de viagem aplicadas sobre oito países africanos no mês passado por conta de temores com a variante Ômicron do coronavírus, afirmou uma autoridade do governo à Reuters.

Cidadãos estrangeiros, que foram barrados dos Estados Unidos por terem passado em algum dos oito países nos últimos 14 dias, poderão ser admitidos em voos para os EUA a partir da meia-note e um minuto no dia 31 de dezembro, acrescentou a autoridade.

Os Estados Unidos barraram no dia 29 de novembro quase todos os que não fossem cidadãos norte-americanos que estiveram na África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Moçambique e Malauí em uma medida de "abundância de cautela" por conta da variante detectada na África do Sul.

A autoridade afirmou que as agências de saúde pública dos EUA haviam recomendado a suspensão das restrições de viagens pois a manutenção delas não teria um impacto significativo nos casos dos EUA, por conta da atual transmissão generalizada em solo norte-americano, da confiança de que uma vacina específica para a Ômicron não será necessária e de que os imunizantes atualmente disponíveis e as doses de reforço são eficazes.

"Essa pausa de viagem serviu seu propósito. Com ela ganhamos tempo para entender a ciência, ganhamos tempo para analisar a variante", disse a autoridade --que não quer ser identificada já que a decisão ainda não foi publicada-- à Reuters.

"Isso não foi feito para manter a Ômicron fora. Nós sabíamos que não podíamos fazer isso. O ponto era reduzir o número de casos entrando no país --naqueles primeiros dias e semanas".

(Reportagem de David Shepardson em Grand Rapids, Michigan)

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ÁfricaCoronavírus

Mais de Mundo

Escalada da violência na Colômbia: 34 militares são feitos reféns em área dominada pelo narcotráfico

Polônia com seca histórica? Maior rio do país registra nível preocupante

Trump promete pena de morte para assassinos em Washington

Ponte em Guizhou será a mais alta do mundo, com 625 metros de altura