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EUA vão rever políticas de execução de prisioneiros

Penas de morte proferidas pela Justiça federal norte-americana são raras e existe uma moratória em vigor desde 2011

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2014 às 11h13.

Washington, 03 - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos lançou uma revisão das políticas de execução de prisioneiros condenados à morte, após o presidente Barack Obama expressar receios com um caso ocorrido esta semana em Oklahoma. Penas de morte proferidas pela Justiça federal norte-americana são raras e existe uma moratória em vigor desde 2011, apesar de em alguns Estados do país a condenação ser bem mais comum.

"O Departamento de Justiça está atualmente realizando uma revisão do protocolo federal usado pelo Escritório de Prisões e tem uma moratória em vigor sobre as execuções federais enquanto isso", disse o porta-voz Brian Fallon. "Sob ordem do presidente, o Departamento vai expandir essa revisão para incluir uma pesquisa sobre os protocolos estaduais e políticas relacionadas", acrescentou.

Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, Obama disse que os problemas na execução de um prisioneiro em Oklahoma esta semana são "profundamente perturbadores" e que vai discutir com o advogado-geral Eric Holder sobre o caso, além de promover uma análise mais ampla em relação às práticas de pena de morte no país.

Obama defende a pensa de morte e lembrou o crime "hediondo" cometido pelo prisioneiro executado em Oklahoma, mas tem levantado algumas questões sobre o tema, incluindo o viés racial no sistema judiciário, já que muitos condenados são negros.

As autoridades de Oklahoma interromperam o que seria uma dupla execução na última terça-feira, após problemas com o coquetel de remédios injetado em um dos condenados. Segundo o governo estadual, hoje um "problema venoso" e o prisioneiro agonizou por quase 40 minutos até morrer de ataque cardíaco. Normalmente, as execuções com injeção letal são muito mais rápidas e o condenado perde a consciência assim que as drogas são injetadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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