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EUA vão manter presença militar 'robusta' na Ásia

As forças armadas americanas serão posicionadas para manter a presença no nordeste da Ásia e reforçar a presença no sudeste asiático e no Oceano Índico

Gates discursa em Cingapura (AFP)

Gates discursa em Cingapura (AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2011 às 15h52.

Cingapura - O secretário americano de Defesa, Robert Gates, disse neste sábado que os Estados Unidos manterão uma presença "robusta" na Ásia, fortalecida por um novo arsenal de alta tecnologia, com o objetivo de proteger seus aliados e as rotas do comércio marítimo.

As forças armadas americanas serão posicionadas de maneira a "manter nossa presença no nordeste da Ásia e reforçar nossa presença no sudeste asiático e no Oceano Índico", revelou Gates em Cingapura durante uma conferência sobre a segurança na região.

A declaração ocorre no momento em que os Estados Unidos enfrentam um importante déficit no Orçamento, e que a austeridade deve afetar todos os setores, inclusive as forças armadas.

Os aliados asiáticos temem um menor compromisso militar de Washington, que os deixaria indefesos diante da crescente capacidade militar da China.

Na mesma entrevista, Gates admitiu que podem ocorrer confrontos no Mar da China meridional em razão de disputas territoriais.

"Acredito que sem regras sobre a mesa (...) há a possibilidade de confrontos" no Mar da China.

Segundo Gates, é urgente para os países da região a adoção de um "mecanismo multilateral" para resolver pacificamente os litígios territoriais.

"Cada vez há mais preocupação. Acredito que não podemos perder mais tempo na tentativa de fortalecer os mecanismos para tratar as divergências no Mar da China meridional".

Ao comentar a missão no Afeganistão, o secretário de Defesa estimou que a pressão militar sobre os talibãs pode levar a "reais oportunidades" para as negociações de paz com os líderes rebeldes afegãos.

A crescente pressão sobre os talibãs "nos faz prever reais oportunidades durante o próximo ano" para possíveis negociações de paz".

"A possibilidade de negociações políticas e de uma reconciliação (...) oferecem uma esperança de progresso" visando um acordo pacífico.

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