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EUA vão investigar crimes contra sikhs, hindus e árabes

Os sikhs, cuja fé requer que os homens usem turbantes, são atingidos por uma onda de violência desde os atentados de 11 de setembro de 2001


	FBI: o FBI já tem estatísticas de incidentes violentos contra muçulmanos, judeus, ateus e outras confissões religiosas, mas não especificamente sobre crimes contra sikhs, hindus ou árabes-americanos.
 (Joe Raedle/AFP)

FBI: o FBI já tem estatísticas de incidentes violentos contra muçulmanos, judeus, ateus e outras confissões religiosas, mas não especificamente sobre crimes contra sikhs, hindus ou árabes-americanos. (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 14h48.

Washington - Autoridades americanas começarão a investigar crimes contra sikhs, hindus e árabes americanos, depois de apelos para que adotassem medidas mais rigorosas como consequência do massacre efetuado por um defensor da supremacia branca em um templo sikh.

O Escritório Federal de Investigações (FBI) já tem estatísticas de incidentes violentos contra muçulmanos, judeus, ateus e outras confissões religiosas, mas não especificamente sobre crimes contra sikhs, hindus ou árabes-americanos.

A lista atualizada incluirá budistas, católicos, hindus, testemunhas de Jeová, judeus, mórmons, muçulmanos, cristãos ortodoxos, protestantes e sikhs, assim como uma nova categoria de crimes contra árabes.

Os sikhs, cuja fé requer que os homens usem turbantes, são atingidos por uma onda de violência desde os atentados de 11 de setembro de 2001, ao serem associados erroneamente a islâmicos radicais.

No pior ataque, um ex-militar atacou um templo sikh em Oak Creek, Wisconsin, no dia 5 de agosto de 2012, matando seis pessoas e ferindo outras três.

Em 2011, último ano do qual há estatísticas, as autoridades reportaram ao FBI um total de 6.222 crimes de ódio no país. Quase a metade deles foi de ataques racistas, com 20% motivados por ódio religioso e outros vinte, por preconceito contra orientação sexual.

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