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EUA vai lançar nova missão não tripulada à Lua no dia 14 de fevereiro

O foguete da SpaceX tem sua decolagem marcada para as 00h57 locais (02h57 em Brasília) de 14 de fevereiro do Centro Espacial Kennedy, na Flórida

No lançamento frustrado anterior, foi utilizado um foguete da United Launch Alliance e um módulo da Astrobotics (AFP/AFP Photo)

No lançamento frustrado anterior, foi utilizado um foguete da United Launch Alliance e um módulo da Astrobotics (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 09h19.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 09h20.

Empresas americanas preparam-se para lançar um novo módulo não tripulado à Lua em 14 de fevereiro, em pleno dia de São Valentim e menos de um mês depois que uma missão similar fracassou quando a nave se desintegrou na atmosfera terrestre, informou a Nasa nesta quarta-feira, 7.

A próxima tentativa contará com um módulo de alunissagem construído pela Intuitive Machines, uma empresa com sede em Houston, acoplado à parte superior de um foguete da SpaceX, segundo a agência espacial dos Estados Unidos.

No lançamento frustrado anterior, foi utilizado um foguete da United Launch Alliance e um módulo da Astrobotics.

O foguete da SpaceX tem sua decolagem marcada para as 00h57 locais (02h57 em Brasília) de 14 de fevereiro do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, e espera-se que o módulo Nova-C faça seu pouso na Lua em 22 de fevereiro, em uma cratera próxima do polo sul do satélite natural.

A Nasa pagou à Intuitive Machines mais de 100 milhões de dólares (R$ 496 milhões) para enviar seu hardware científico na missão, parte de uma estratégia mais ampla para estimular uma economia lunar e delegar ao setor privado as missões rotineiras de carga.

A carga útil do módulo Nova-C inclui instrumentos para compreender melhor o ambiente lunar, enquanto a Nasa se prepara para enviar tripulantes humanos ao satélite natural dentro do programa Artemis no final desta década. Também inclui uma carga mais colorida com esculturas do artista Jeff Koons.

Com esta missão, muita coisa ainda está em jogo: conseguir o primeiro pouso suave dos Estados Unidos na superfície lunar desde o fim da era Apollo há cinco décadas, e o primeiro realizado pela indústria privada.

Apenas cinco países conseguiram pousar na Lua sem dificuldade. A União Soviética foi a primeira, seguida pelos Estados Unidos, que continuam sendo o único país a colocar astronautas na superfície lunar. A China conseguiu realizar três alunissagens na última década, além da Índia e, mais recentemente, o Japão.

O módulo lunar japonês pousou no satélite natural em 20 de janeiro, mas acabou ficando mal posicionado, com os painéis solares desajustados.

O fracasso da Astrobotic foi a terceira tentativa malsucedida de missões não governamentais, depois que uma organização israelense sem fins lucrativos e uma empresa japonesa falharam em 2019 e 2023, respectivamente.

Pousar na Lua é complicado por causa do terreno escarpado e pela falta de atmosfera, o que significa que os paraquedas não são uma opção e que uma nave espacial precisa utilizar seus propulsores para conseguir uma descida controlada.

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