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EUA terão verificação mais rigorosa de eletrônicos em aeroportos

As novas regras vão exigir que as empresas aéreas retirem todos os aparelhos eletrônicos maiores do que um celular das bagagens de mão para verificação

Aeroportos: as regras anteriores só exigiam que laptops fossem retirados para uma verificação separada (Spencer Platt/Getty Images)

Aeroportos: as regras anteriores só exigiam que laptops fossem retirados para uma verificação separada (Spencer Platt/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2017 às 17h43.

Washington - A Agência de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (TSA, na sigla em inglês) comunicou nesta quarta-feira que irá impor regras de segurança mais rigorosas exigindo que as empresas aéreas retirem todos os aparelhos eletrônicos maiores do que um celular, como tablets, e-readers e consoles de video game, das bagagens de mão para submetê-los a verificação.

As regras anteriores só exigiam que laptops fossem retirados para uma verificação separada. As novas normas ampliam consideravelmente o número de eletrônicos que precisarão ser retirados para averiguação.

A TSA disse que as novas regras estão em vigor em um projeto-piloto em 10 aeroportos norte-americanos e que serão ampliadas a todos os aeroportos do país nos próximos meses.

As novas medidas de segurança intensificadas nos aeroportos dos EUA só se aplicam a filas de verificação tradicionais, e não àquelas reservadas para passageiros que fazem check-in prévio.

Na semana passada, o Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que 180 linhas aéreas de todo o mundo que voam diretamente a aeroportos norte-americanos implantaram uma primeira fase das medidas de segurança intensificada delineada em junho em reação à ameaça de explosivos ocultos em eletrônicos.

As medidas de segurança intensificadas para todos os voos do exterior com destino aos EUA foram divulgadas pelo Departamento de Segurança Interna em 28 de junho.

Autoridades disseram que as medidas visam encerrar uma proibição limitada à presença de laptops na cabine de passageiros que teve por alvo nove linhas aéreas majoritariamente do Oriente Médio e encerrar uma ampliação dessa proibição para aeroportos adicionais na Europa e outras partes. Todas as restrições a estas empresas foram suspensas neste mês.

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