O repórter James Foley, em 5 de novembro de 2012, em Alepo, na Síria (Nicole Tung/AFP)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2014 às 20h42.
Washington - As forças de operações especiais dos EUA organizaram uma missão malsucedida na Síria no começo de junho para tentar recuperar vários norte-americanos mantidos como reféns pelo grupo extremista Estado Islâmico, incluindo o jornalista James Foley, decapitado nesta semana, disseram autoridades de alto escalão do governo de Barack Obama.
O presidente teria ordenado a operação - a primeira dos Estados Unidos em território Sírio desde o começo da guerra civil - após o país ter recebido informações de que os norte-americanos eram mantidos pelo grupo em uma instalação específica em uma região pouco habitada.
Entre os presos estava Foley, o jornalista cujo assassinato foi filmado e publicado em uma rede social na terça-feira.
As autoridades se recusaram a dizer precisamente onde e quando a operação ocorreu. As forças especiais, no entanto, não teriam encontrado nenhum norte-americano na instalação e recuaram.
Dezenas de agentes das forças especiais levados por helicópteros teriam participado da missão, enquanto drones e aeronaves militares sobrevoavam a área, garantem os EUA.
Após pousarem na região próxima ao local e se aproximarem da instalação a pé, os soldados teriam trocado tiros com militantes.
Vários insurgentes do Estado Islâmico foram mortos, afirmam as autoridades. Um membro das forças especiais sofreu ferimentos leves.