É provável que o gelo cause cortes de energia e queda de árvores, advertiu o NWS (Lokman Vural Elibol/Anadolu/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 15h41.
Tempestades causaram perdas de US$ 76 bilhões em ativos na América do Norte e na Europa em 2023. O montante é um recorde para eventos climáticos desse tipo, que nos últimos anos começaram a rivalizar com furacões em termos dos danos provocados.
As tempestades convectivas severas destruíram ativos estimados em US$ 66 bilhões só na América do Norte, de acordo com análise da companhia de resseguro Munich Re. Desse valor, cerca de US$ 50 bilhões era segurado.
Embora as seguradoras classifiquem essas tempestades como "riscos secundários", atrás de perigos primários como furacões e terremotos, o seu volume em 2023 levou a perdas cumulativas que superaram os danos causadas por uma temporada de furacões.
É provável que o gelo cause cortes de energia e queda de árvores, advertiu o NWS. "Foi emitido um alerta de tempestade de inverno de sábado de manhã até sábado à noite", indicou o NWS, que prevê que até 5 centímetros de neve e chuva congelada podem se acumular nas áreas mais populosas.
Áreas do norte de Connecticut e partes de Massachusetts podem enfrentar acúmulos de neve entre 15 e 30 centímetros, além de rajadas de vento de até 65 km/h, alertou o NWS, acrescentando que as previsões ainda podem mudar.
Kathy Hochul, governadora do estado de Nova York, ordenou uma resposta de emergência em antecipação à grande perturbação climática. Em 2022, o nordeste dos Estados Unidos foi atingido pelo que as autoridades chamaram de "tempestade do século", que deixou dezenas de mortos.
Cientistas afirmam que as mudanças climáticas, causadas por atividades humanas e a queima descontrolada de combustíveis fósseis, estão tornando as tempestades de inverno mais úmidas e intensas.
(Com Estadão Conteúdo e AFP)