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EUA têm grande interesse em fortalecer euro, diz Geithner

Na reunião com Mario Monti, o secretário Timothy Geithner disse que os líderes da Europa estão trabalhando para fortalecer o muro de proteção financeira

"O mundo pode ser encorajado pelo progresso das últimas semanas", disse Geithner em entrevista coletiva

"O mundo pode ser encorajado pelo progresso das últimas semanas", disse Geithner em entrevista coletiva

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 08h52.

Milão - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, disse nesta quinta-feira que seu país e a economia mundial têm interesse muito grande nos esforços que estão sendo feitos para fortalecer o euro.

Durante reunião com o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, Geithner disse que os líderes da Europa estão trabalhando para fortalecer o muro de proteção financeira, que é essencial, segundo ele, para que as reformas econômicas tenham chance de funcionar.

"O mundo pode ser encorajado pelo progresso das últimas semanas", disse Geithner em entrevista coletiva.

O secretário está na última parada de uma viagem pela Europa, onde buscou pressionar por uma ação das autoridades diante da crise de dívida soberana.

Seu encontro com o italiano Monti acontece antes da cúpula da União Europeia, na sexta-feira, que tentará achar uma solução para a crise da zona do euro.

Geithner disse que o governo de Monti montou um forte pacote de reformas no programa de austeridade fiscal.

"Ele (o governo) tem muita credibilidade na Europa, em Washington, em Nova York e no mundo", disse Geithner.

Monti, por sua vez, disse que o relacionamento da Itália com os EUA ficará mais forte. Ele afirmou que Roma consultará Washington e que ele visitará a Casa Branca em janeiro.

O premiê disse que teve uma discussão ampla com Geithner sobre economia, tocando também em assuntos importantes para o futuro da zona do euro, como possíveis mudanças de tratado, o estabelecimento de redes de proteção para impedir a disseminação da crise e o papel que a comunidade internacional e o Fundo Monetário Internacional (FMI) podem ter em um momento tão delicado.

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