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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Washington - O déficit em conta corrente dos Estados Unidos aumentou pelo terceiro trimestre seguido nos três primeiros meses deste ano, à medida que as importações de bens como produtos de energia superaram o aumento as exportações. O Departamento do Comércio informou que o país teve déficit de US$ 109 bilhões no primeiro trimestre, em comparação com o dado revisado do quarto trimestre de 2009, que mostrou déficit de US$ 100,9 bilhões, abaixo do montante de US$ 115,6 bilhões estimado anteriormente.
Economistas esperavam um déficit de US$ 120,3 bilhões no primeiro trimestre. O resultado representou 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no período, mais do que os 2,8% do quarto trimestre de 2009. A revisão dos números do quarto trimestre apontaram que o déficit em todo o ano passado foi de US$ 378,4 bilhões, ou 2,7% do PIB - a menor proporção desde 1998.
O déficit comercial subiu para US$ 115,3 bilhões no primeiro trimestre, de US$ 104,7 bilhões no quarto trimestre de 2009. As exportações cresceram para US$ 305,7 bilhões, de US$ 290,6 bilhões, enquanto as importações avançaram para US$ 456,9 bilhões, de US$ 430,7 bilhões. O déficit com bens foi de US$ 151 3 bilhões, acima do de US$ 140,1 bilhões no quarto trimestre. Em serviços, os EUA tiveram superávit de US$ 36 bilhões no primeiro trimestre, acima do superávit de US$ 35,4 bilhões no trimestre imediatamente anterior.
As transferências correntes unilaterais, que incluem ajuda estrangeira dos EUA para outros países e dinheiro de trabalhadores para familiares no exterior, aumentaram para US$ 35,5 bilhões, de US$ 31,3 bilhões. O superávit sobre renda com ativos detidos pelos EUA no exterior subiu para US$ 41,7 bilhões de US$ 35,1 bilhões.
Ainda na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o quarto do ano passado, o fluxo financeiro líquido diminuiu para US$ 31,3 bilhões, de US$ 115,7 bilhões. Os estrangeiros compraram US$ 103,4 bilhões líquidos em títulos do Tesouro dos EUA, depois de US$ 15,2 bilhões. As compras de ações por estrangeiros caíram para US$ 34,7 bilhões, de US$ 37,5 bilhões.
Os estrangeiros venderam US$ 28,1 bilhões líquidos em bônus corporativos no primeiro trimestre, em comparação com US$ 19,5 bilhões no trimestre anterior. Os estrangeiros também venderam US$ 1,4 bilhão líquidos em bônus de agências federais, depois de US$ 2,4 bilhões. O investimento estrangeiro direto nos EUA aumentou para US$ 47,3 bilhões, de US$ 41,5 bilhões. As informações são da Dow Jones.
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