Mundo

EUA suspeitam que ainda haja armas químicas em base aérea síria

"Suspeitamos que há uma probabilidade de que haja mais armas químicas que poderiam estar prontas para serem lançadas", disseram autoridades americanas

Síria: os Estados Unidos estão convencidos de que Al Assad está armazenando armas químicas (Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Reuters)

Síria: os Estados Unidos estão convencidos de que Al Assad está armazenando armas químicas (Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Reuters)

A

AFP

Publicado em 10 de abril de 2017 às 18h01.

O governo sírio provavelmente tem reservas de armas químicas na base aérea que os Estados Unidos bombardearam na semana passada, mas este arsenal ficou deliberadamente intacto no ataque, disse nesta segunda-feira um funcionário do Pentágono.

Especialistas de Inteligência dos Estados Unidos avaliam se o Exército do presidente sírio, Bashar al Assad, esconde essas armas em depósitos de munições na base aérea de Shayrat, perto de Homs (centro), disse o coronel John Thomas, porta-voz do Comando Central americano.

O presidente Donald Trump ordenou na semana passada o bombardeio dessa base em represália a um "bárbaro" ataque químico, do qual acusa Al Assad, que deixou 86 mortos no dia 4 de abril.

"Suspeitamos que há uma significativa probabilidade de que haja mais armas químicas que poderiam estar prontas para serem lançadas [...], motivo pelo qual não bombardeamos" essas instalações, disse Thomas à imprensa.

O Pentágono não quis disparar contra essas reservas químicas para não se arriscar a gerar uma nuvem de gás tóxico sobre algumas regiões da Síria.

Os Estados Unidos estão convencidos de que Al Assad está armazenando armas químicas, mas os analistas de inteligência não sabem com certeza do que se trata.

Al Assad deveria ter dado fim ao arsenal químico da Síria, em cumprimento a um acordo de 2013, e enviá-las à Rússia.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Síria

Mais de Mundo

Inundações causadas por forte tempestade deixam 51 mortos em Valência, na Espanha

Em meio a greve do setor público, Milei recupera popularidade na Argentina

EXCLUSIVO: Trump tem 49% na Geórgia e Kamala soma 46%, mostra pesquisa EXAME/Ideia

Município de Jerusalém quer criar 1.440 unidades habitacionais no local da sede da UNRWA