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EUA sobrevoam península da Coreia com 4 caças F-22 Raptor

Os caças de quinta geração voaram em baixa altitude sobre a base aérea de Ousam, que fica cerca de 55 quilômetros ao sul de Seul


	Caça F-22 Raptor: "A missão demonstra a força da aliança entre EUA e Coreia do Sul"
 (Kim Hong-Ji / Reuters)

Caça F-22 Raptor: "A missão demonstra a força da aliança entre EUA e Coreia do Sul" (Kim Hong-Ji / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h55.

Seul - Os Estados Unidos sobrevoaram nesta quarta-feira a península da Coreia com quatro caças F-22 Raptor, em uma nova demonstração de força frente à Coreia do Norte após o teste nuclear e o lançamento do foguete espacial do regime de Kim Jong-un.

Os caças de quinta geração voaram em baixa altitude sobre a base aérea de Ousam, que fica cerca de 55 quilômetros ao sul de Seul, pouco depois de serem enviados ao país asiático.

Os aviões de combate "completaram hoje com sucesso a operação combinada de voo" junto com aeronaves sul-coreanas e demonstraram sua capacidade "para esmagar qualquer provocação imprudente do inimigo", divulgou a Força Aérea sul-coreana em comunicado.

O envio de quatro caças americanos à Coreia do Sul é uma ação incomum com a qual os aliados aparentemente tentam mostrar força após as recentes ações da Coreia do Norte.

"A missão demonstra a força da aliança entre EUA e Coreia do Sul, assim como a determinação de ambas as nações para manter a estabilidade na península coreana", diz o comunicado das forças americanas estacionadas na Coreia do Sul (USFK, sigla em inglês).

O F-22 Raptor é um caça de alta importância estratégica para as Forças Armadas dos EUA e possui as tecnologias e capacidades mais avançadas, além de ser dificilmente detectável nos radares.

Quanto às próximas missões nas quais as quatro aeronaves participarão na Coreia do Sul, uma porta-voz das USFK em Seul se recusou a oferecer detalhes à Agência Efe por motivos de segurança, já que se trata de "informação confidencial".

O regime de Kim Jong-un realizou um teste nuclear no dia 6 de janeiro e, no último dia 7, lançou um satélite através de um foguete espacial, o que é considerado um teste encoberto de mísseis que violaria resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Washington já enviou um bombardeiro B-25 à Coreia do Sul em janeiro como resposta ao teste nuclear.

Depois do lançamento espacial, os dois países realizaram várias manobras militares, entre elas uma de infiltração aérea.

Os aliados também realizaram um exercício naval de três dias que contou com um submarino americano de propulsão nuclear, e as forças americanas também posicionaram sistemas adicionais de mísseis Patriot na Coreia do Sul.

Os EUA mantêm 28.500 efetivos militares na Coreia do Sul e se compromete a defender seu aliado em um eventual conflito com o Norte como herança da Guerra da Coreia (1950-1953).

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