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EUA seguem comprometidos a treinar rebeldes na Síria

Carter afirmou que o Pentágono busca maneiras de atingir "o mesmo objetivo estratégico" de criar uma força viável de rebeldes sírios moderados contra o EI


	Combatentes curdos na fronteira entre Síria e Turquia: "Nós estamos avaliando maneiras de melhorar aquele programa", comentou Carter a repórteres, durante entrevista à imprensa em Londres
 (Bulent Kilic/AFP)

Combatentes curdos na fronteira entre Síria e Turquia: "Nós estamos avaliando maneiras de melhorar aquele programa", comentou Carter a repórteres, durante entrevista à imprensa em Londres (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 11h36.

Londres - O secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, disse que o Pentágono avalia maneiras de melhorar o programa para treinar e equipar rebeldes moderados na Síria, após concluir que o atual modelo não era eficaz, após ele resultar apenas em um número mínimo de rebeldes treinados para combater o Estado Islâmico.

"Nós estamos avaliando maneiras de melhorar aquele programa", comentou Carter a repórteres, durante entrevista à imprensa em Londres ao lado do secretário da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon.

"Eu não fiquei satisfeito com os esforços iniciais nesse sentido", disse a autoridade dos EUA.

Carter afirmou que o Pentágono busca maneiras de atingir "o mesmo objetivo estratégico" de criar uma força viável de rebeldes sírios moderados para enfrentar o Estado Islâmico, mas com uma nova abordagem.

O governo Barack Obama pretende nas últimas semanas encontrar maneiras de construir esse novo programa. Carter disse que a Casa Branca deve anunciar essa nova estratégia na próxima semana.

O programa inicial, de US$ 500 milhões, tinha como objetivo treinar mais de 5 mil rebeldes a cada ano, durante três anos.

Os resultados iniciais, porém, foram fracos: cerca de um ano após seu início, "cerca de quatro ou cinco" combatentes permaneciam no treinamento, enquanto outros 70 haviam concluído o curso.

Com isso, ficou claro para as autoridades que o programa atual não treinaria o número suficiente no ritmo adequado para gerar uma força viável no conflito sírio.

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