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EUA segue considerando Venezuela uma ameaça à segurança nacional

Governo Biden acusa o país caribenho de violar os direitos humanos, restringir a liberdade de imprensa e perseguir opositores

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Drew Angerer/Getty Images)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Drew Angerer/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 5 de março de 2024 às 21h09.

O presidente Joe Biden prorrogou por um ano a declaração de emergência nacional sobre a Venezuela, pela ameaça que aquele país representa "à segurança e política externa" dos Estados Unidos, anunciou a Casa Branca nesta terça-feira, 5.

Em 2015, os Estados Unidos emitiram um decreto que declara emergência nacional em relação ao país caribenho, no qual denunciam "a erosão das garantias de direitos humanos, a perseguição a opositores políticos, a restrição à liberdade de imprensa, o uso da violência e violações e abusos dos direitos humanos em resposta a protestos contra o governo, prisões arbitrárias de manifestantes e a presença cada vez mais exacerbada de corrupção governamental".

Essas circunstâncias "continuam representando uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos", afirmou a Casa Branca.

Washington não reconhece a reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em 2018, por considerá-la fraudulenta.

A Venezuela se encontra sob sanções americanas, algumas das quais foram levantadas no fim do ano passado em um gesto de boa vontade, após um acordo fechado em outubro com a oposição, que fixou as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024.

O levantamento da inabilitação de todos os candidatos às eleições era outra das exigências do acordo de outubro, e o governo Biden acusa Maduro de não tê-la cumprido.

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