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EUA se preparam para receber 10 mil refugiados sírios

O presidente americano determinou que o governo se prepare para receber ao menos 100 mil refugiados sírios no próximo ano


	O presidente americano, Barack Obama: número reflete uma "escalada significativa" no compromisso dos EUA de aceitar refugiados provenientes do país
 (JIM WATSON/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: número reflete uma "escalada significativa" no compromisso dos EUA de aceitar refugiados provenientes do país (JIM WATSON/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 18h03.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou ao governo que se prepare para receber pelo menos 10.000 refugiados sírios no próximo ano, informou a Casa Branca nesta quinta-feira.

O número reflete uma "escalada significativa" no compromisso dos EUA de aceitar refugiados provenientes do país devastado pela guerra e de prover suas necessidades básicas, de acordo com o secretário de imprensa da Casa Branca Josh Earnest.

Desde o início da guerra civil síria em 2011, os Estados Unidos receberam 1.500 refugiados, com a previsão de mais 300 até outubro.

Mas os defensores dos refugiados e alguns integrantes do Congresso dizem que receber um adicional de 10.000 refugiados não é o suficiente para enfrentar a crise humanitária desencadeada pela guerra, que levou a um fluxo maciço de refugiados para a Europa.

Em uma carta distribuída aos democratas da Câmara e vista pela Reuters, o representante democrata David Cicilline pediu a Obama para acomodar 65.000 refugiados sírios até o final de 2016. Grupos religiosos solicitaram aos Estados Unidos que aceitem 100.000 refugiados sírios. Os países europeus têm lidado com ondas de imigrantes que fogem da violência. A Alemanha recebeu 20.000 no fim de semana e está se preparando para 800.000 este ano.

Os Estados Unidos estão conduzindo ataques aéreos na Síria como parte de seu esforço para lutar contra o Estado Islâmico. Os EUA recebem atualmente por ano um total de 70.000 refugiados de todo o mundo, e devem aumentar esse total em 5.000 para o ano fiscal que começa em outubro.

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