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EUA se opõem a imposto da França sobre setor de tecnologia

Em reunião do G7, norte-americanos serão contra tarifa de 3% sobre as receitas de grandes companhias do setor como Google e Facebook

Trump: presidente americano é contra impostos sobre empresas de tecnologia (Leah Millis/Reuters)

Trump: presidente americano é contra impostos sobre empresas de tecnologia (Leah Millis/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de julho de 2019 às 15h21.

Última atualização em 17 de julho de 2019 às 15h26.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se opõe ao plano da França de cobrar um imposto de Facebook, Google e outras gigantes americanas do setor de tecnologia. A divergência ofusca as conversas nesta semana do G7, que tem em pauta temas que vão de moedas digitais ao comércio.

Ministros de Finanças do grupo de sete democracias ricas se reúnem nesta quarta-feira para uma reunião de dois dias num castelo em Chantilly, perto de Paris.

O secretário de Finanças americano, Steven Mnuchin, porém, planejava adotar uma postura dura contra a França. Ele deve se opor à tarifa de 3% sobre as receitas que a França propôs às grandes companhias do setor de tecnologia. Mnuchin deve tratar do tema com o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, segundo uma graduada fonte do Tesouro americano.

O controverso tributo foi aprovado no Parlamento da França alguns dias atrás e poderia ser assinado como lei dentro de semanas. A Casa Branca já criticou a iniciativa, que segundo o governo americano poderia levar a tarifas dos EUA sobre importações francesas.

Autoridades da França dizem que o tributo pretende estimular um acordo internacional durante a reunião do G7. Segundo elas, caso um acordo global seja criado, pode haver um recuo no tributo.

Além de EUA e França, esta a presidente rotativa do grupo, o G7 inclui Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá, Japão, além de representantes da União Europeia. Fonte: Associated Press.

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