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EUA se dizem "preocupados" com expulsão de diretor da ONU

"O senhor Velásquez foi um líder efetivo da Cicig em sua luta contra a corrupção na Guatemala", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

Morales e Velásquez: decisão do presidente ds Guatemala provocou manifestações nas ruas e até a renúncia da ministra da Saúde (Jorge Dan Lopez/Reuters)

Morales e Velásquez: decisão do presidente ds Guatemala provocou manifestações nas ruas e até a renúncia da ministra da Saúde (Jorge Dan Lopez/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 08h23.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse neste domingo estar "profundamente preocupado" pela decisão do presidente da Guatemala, Jimmy Morales, de expulsar o chefe da Comissão Internacional Contra a Impunidade (Cicig) no país, o advogado colombiano Iván Velásquez.

"O senhor Velásquez foi um líder efetivo da Cicig em sua luta contra a corrupção na Guatemala", disse em um comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

"A Cicig desempenhou e deve continuar desempenhando um importante papel no fortalecimento das instituições guatemaltecas contra a corrupção, que prejudica a segurança e a prosperidade na Guatemala", acrescentou Heather.

Nesse sentido, a porta-voz disse que "continua sendo crucial" permitir à Cicig "trabalhar livre de interferências por parte do governo guatemalteco".

A decisão de Morales provocou manifestações nas ruas da Guatemala e até a renúncia da ministra da Saúde, Lucrecia Hernández.

Além disso, por motivos ainda desconhecidos, o presidente destituiu neste domingo o chanceler, Carlos Raúl Morales, e seu vice-chanceler, Carlos Ramiro Martínez, dois membros do governo que tinham recebido a ordem de cumprir com os processos para que Velásquez deixasse a Guatemala.

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