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EUA: Sanções que estavam em vigor antes do acordo com Irã retornarão

Segundo porta-voz, governo do presidente Donald Trump prepara também novas sanções contra o Irã, que podem ser anunciadas já na próxima semana

Casa Branca: porta-voz disse que EUA estão "muito comprometidos para que o Irã não tenha armas nucleares" (Joshua Roberts/Reuters)

Casa Branca: porta-voz disse que EUA estão "muito comprometidos para que o Irã não tenha armas nucleares" (Joshua Roberts/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2018 às 17h40.

São Paulo - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, confirmou nesta quarta-feira que as sanções que estavam em vigor antes do acordo nuclear com o Irã retornarão, após os EUA abandonarem essa iniciativa.

Ela deu a declaração ao ser questionada, em entrevista coletiva, sobre o fato de que outras nações envolvidas no acordo, como a França, a Alemanha e o Reino Unido, desejam mantê-lo e avaliam como seria possível fazer isso.

Sanders lembrou que haverá um período para implementação das sanções. Segundo ela, porém, o governo do presidente Donald Trump prepara novas sanções contra o Irã, que podem ser anunciadas já na próxima semana.

Como Trump havia feito ontem ao anunciar a retirada dos EUA do acordo nuclear, Sanders disse que existe a possibilidade de um novo pacto, mas em novos termos e com maior controle sobre o programa nuclear e de mísseis de Teerã. Enquanto isso, ela disse que será mantida "pressão máxima" contra o país. "Estamos muito comprometidos para que o Irã não tenha armas nucleares."

A porta-voz também comentou a libertação de três presos americanos na Coreia do Norte. Mais cedo, Trump comentou no Twitter que o trio estava retornando e aparentemente tinha boa saúde.

Os três americanos, Kim Dong-chul, Tony Kim e Kim Hak-song, haviam sido acusados de espionagem. Sanders disse que a libertação foi "um passo na direção correta". Sem fazer previsões, ela disse que os EUA estão comprometidos com o fim das armas nucleares da Coreia do Norte e que poderia haver um acordo entre os dois governos. Trump deve se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em data ainda não definida.

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