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EUA: Ryan ataca política externa de Obama em debate

Biden respondeu e disse a Ryan que ele cortou "US$ 300 milhões para a segurança nas embaixadas", quando era dirigente do Comitê do Orçamento


	Paul Ryan: republicano insistiu que a administração de Obama fracassou no evento
 (©AFP/Getty Images / Jeffrey Phelps)

Paul Ryan: republicano insistiu que a administração de Obama fracassou no evento (©AFP/Getty Images / Jeffrey Phelps)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 23h07.

São Paulo - O debate entre os candidatos a vice-presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden e o congressista republicano Paul Ryan, começou na noite desta quinta-feira versando sobre temas de política externa, especialmente sobre o ataque contra o Consulado dos EUA em Benghazi, no leste da Líbia, no qual foram mortos o embaixador dos EUA no país magrebino, Christopher Stevens, e outros três americanos.

A mediadora do debate, a jornalista Martha Raddatz, começou perguntando se a destruição do consulado e as mortes dos diplomatas foram um fracasso da inteligência dos EUA. Ryan disse que sim e desfechou um ataque forte à política externa de Barack Obama.

Biden disse que os EUA "encontrarão e levarão os homens que fizeram aquilo na Líbia à Justiça. Vamos caçar vocês até as portas do inferno", disse.

Ryan criticou a postura do governo na reação à morte de Stevens. "Demorou duas semanas para o presidente Obama perceber que aquilo foi um ataque terrorista. Infelizmente, o que aconteceu em Benghazi faz parte de um problema maior, o fracasso de Obama na política externa", disse Ryan. Segundo ele, os "cortes na defesa" feitos por Obama foram "devastadores".

Biden respondeu e disse a Ryan que ele cortou "US$ 300 milhões para a segurança nas embaixadas", quando era dirigente do Comitê do Orçamento na Câmara dos Representantes.

Ryan insistiu que a administração de Obama fracassou no evento, ao acreditar que foi o filme "A Inocência dos Muçulmanos" que provocou a fúria da multidão no leste da Líbia. "O era o aniversário do 11 de setembro. Estamos falando da Líbia, onde existem células da Al-Qaeda".

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