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EUA, Rússia, Ucrânia e UE vão se reunir para discutir crise

Países se reunirão em nível ministerial na próxima semana para discutir a crise ucraniana, afirmou o bloco europeu


	Homem mascarado e armado das forças especiais ucranianas fica de guarda em frente ao prédio da administração regional de Kharkiv, Ucrânia
 (Olga Ivashchenko/Reuters)

Homem mascarado e armado das forças especiais ucranianas fica de guarda em frente ao prédio da administração regional de Kharkiv, Ucrânia (Olga Ivashchenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 21h59.

Bruxelas - Os Estados Unidos, a União Europeia, a Rússia e a Ucrânia se reunirão em nível ministerial na próxima semana para discutir a crise ucraniana, afirmou o bloco europeu nesta terça-feira, oferecendo um vislumbre do possível progresso diplomático no conflito.

O encontro envolverá o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, e o chanceler da Ucrânia, Andriy Deshchytsia, segundo a UE.

"(Catherine Ashton) segue com os esforços diplomáticos que pretendem reduzir a crise na Ucrânia. Neste contexto, ela se reunirá com chanceleres dos EUA, da Federação Russa e da Ucrânia na próxima semana", disse um porta-voz da chefe de política externa da UE.

Mais detalhes da reunião, que será realizada em um local não especificado na Europa, ainda estão sendo definidos, disse uma fonte da UE.

Separadamente, um diplomata europeu afirmou que o bloco europeu prevê a criação de um grupo de apoio especial para ajudar a Ucrânia a estabilizar sua economia precária e sua situação política.

Em um telefonema na segunda-feira, Kerry e Lavrov discutiram a convocação de negociações diretas nos próximos 10 dias entre Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia para aliviar as tensões, informou o Departamento de Estado norte-americano.

A confirmação da reunião pela UE aconteceu logo depois que Kerry acusou agentes russos e forças especiais de instigar tumultos separatistas no leste da Ucrânia, dizendo que Moscou poderia estar tentando se preparar para uma ação militar como aconteceu na Crimeia.

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