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EUA revogam liberdade presumida para imigrantes grávidas

Administração de Donald Trump disse que não assumiria mais que muitas grávidas detidas por autoridades de imigração deveriam ser liberadas da custódia

Donald Trump: presidente republicano prometeu reprimir a imigração ilegal, incluindo políticas em que deportados podem permanecer livres durante casos pendentes (Leah Millis/Reuters)

Donald Trump: presidente republicano prometeu reprimir a imigração ilegal, incluindo políticas em que deportados podem permanecer livres durante casos pendentes (Leah Millis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2018 às 19h30.

São Francisco - A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que não assumiria mais que muitas mulheres grávidas detidas por autoridades de imigração deveriam ser liberadas da custódia, revertendo uma diretriz da era Obama.

Agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA farão uma determinação caso a caso sob a nova política. Mulheres no terceiro trimestre de gravidez ainda serão liberadas como antes, disse Philip Miller, um diretor executivo associado do ICE.

"Assim como há homens que cometem atos hediondo, atos violentos, nós também tivemos mulheres que cometeram atos hediondos", disse Miller a repórteres nesta quinta-feira.

O presidente republicano prometeu reprimir a imigração ilegal, incluindo políticas em que deportados podem permanecer livres durante casos pendentes. Democratas e grupos de defesa criticaram a administração por separar migrantes de seus filhos quando detidos.

Durante a administração do presidente Barack Obama, o ICE anunciou em 2016 que mulheres grávidas não sujeitas a detenção obrigatório deveriam ser presumivelmente liberadas.

Miller disse nesta quinta-feira que a nova diretriz deve se alinhar com uma ordem executiva de Trump exigindo uma ação mais dura do ICE. Trinta e cinco mulheres grávidas estão sob custódia do ICE, todas sujeitas a detenção obrigatória, disse ele.

 

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