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EUA retomam voos domésticos após fim das restrições do shutdown

Durante a paralisação do governo, as autoridades reduziram as operações aéreas no país devido à falta de controladores de voo

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York: as operações voltam ao normal a partir das 6h desta segunda-feira, 17 (Spencer Platt/Getty Images)

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York: as operações voltam ao normal a partir das 6h desta segunda-feira, 17 (Spencer Platt/Getty Images)

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 08h14.

A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) anunciaram, na noite de domingo, 16, o fim das restrições aos voos domésticos impostas durante a paralisação orçamentária do governo.

As operações voltam ao normal a partir das 6h desta segunda-feira, 17, segundo comunicado oficial da FAA.

As medidas haviam sido adotadas em 7 de novembro, quando a FAA determinou uma redução de 10% nos voos domésticos em 40 dos aeroportos mais movimentados do país por causa da falta de funcionários nas torres de controle.

Durante o shutdown, os controladores foram instruídos a trabalhar sem remuneração, agravando a escassez de pessoal e levando a cortes de até 6% nas operações em centros como Los Angeles, Chicago, Miami, Washington e Nova York.

Mesmo após o término da paralisaçãoa mais longa da história dos Estados Unidos — na quarta-feira passada, uma redução de 3% nos voos ainda foi mantida durante o fim de semana. Agora, com o anúncio conjunto do DOT e da FAA, todas as limitações foram suspensas.

O secretário de Transporte, Sean Duffy, atribuiu o retorno à normalidade à “liderança do presidente Donald Trump” e afirmou que os controladores já retomaram seus postos.

Ele acrescentou que o governo poderá, a partir de agora, intensificar a contratação de pessoal e avançar na modernização do sistema nacional de controle aéreo.

A retomada ocorre às vésperas das viagens de Ação de Graças, um dos períodos de maior movimento no transporte aéreo do país, celebrado em 27 de novembro.

*Com informações da AFP e da EFE

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