Mundo

EUA retiram parte de diplomatas da embaixada da Líbia

O Departamento de Estado confirmou hoje a "partida de um punhado de funcionários da Líbia", mas garantiu que "a embaixada permanece aberta e em funcionamento"

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 22h45.

São Paulo - O governo americano decidiu nesta sexta-feira evacuar parte do pessoal de sua embaixada em Trípoli por razões de segurança, seguindo o caminho da Grã-Bretanha, em meio a uma das crises políticas mais graves na Líbia após a queda do regime de Muamar Khadafi.

O Departamento de Estado confirmou hoje a "partida de um punhado de funcionários da Líbia", garantindo, porém, que "a embaixada permanece aberta e em funcionamento".

As autoridades americanas justificaram a medida pela deterioração das condições de segurança na capital líbia, depois do assédio a dois ministérios por parte de grupos armados.

Em Benghazi (leste), aumenta o clima de tensão em meio à escalada de violência entre as forças de segurança líbias e as milícias armadas.

Mais cedo, o Reino Unido também anunciou sua retirada "temporária" de uma parte do pessoal de sua embaixada em Trípoli, pelas mesmas razões, explicou a Chancelaria britânica.

Há mais de 100 dias, grupos de milicianos vigiam os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, apesar da adoção de uma polêmica lei reivindicada por eles e que excluirá da vida política aqueles que ocuparam cargos públicos durante a gestão de Khadafi.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)ÁfricaDiplomaciaLíbia

Mais de Mundo

Venezuela: Maduro convoca 'milícia' e população em resposta às ameaças dos EUA

ONU declara situação de fome em Gaza

Governo Trump suspende vistos para caminhoneiros após acidente fatal

Ataque contra helicóptero policial em Amalfi deixa 12 mortos na Colômbia