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EUA restringem circulação de funcionários em Jerusalém

Esta interdição vale também para a Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel e contíguo a Jerusalém, acrescentou o Departamento de Estado

Jerusalém: Trump quer transferir a embaixada de Washington de Tel Aviv a Jerusalém (David Silverman/Getty Images)

Jerusalém: Trump quer transferir a embaixada de Washington de Tel Aviv a Jerusalém (David Silverman/Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 18h31.

Os Estados Unidos interditaram nesta terça-feira (5) a funcionários do governo americano qualquer deslocamento pessoal na Cidade Velha de Jerusalém, em virtude das manifestações anunciadas de palestinos contra o projeto do presidente Donald Trump de transferir a embaixada para a Cidade Santa, segundo o Departamento de Estado.

Esta interdição vale também para a Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel e contíguo a Jerusalém, acrescentou o Departamento de Estado. Apenas deslocamentos oficiais "essenciais", seguidos de medidas de segurança suplementares, são autorizados, acrescentou.

O Departamento de Estado advertiu, ainda, que "os cidadãos americanos devem evitar os locais onde se concentrem multidões e os lugares onde houver forte presença policial ou militar".

Trump transmitiu nesta terça-feira por telefone a vários chefes de Estado e de governo do Oriente Médio sua decisão de transferir a embaixada de Washington de Tel Aviv a Jerusalém, mas sem informar uma data.

O governo israelense reivindica a totalidade de Jerusalém como sua "capital histórica", mas os palestinos querem que Jerusalém oriental, anexada e ocupada por Israel, seja a capital de um futuro Estado palestino.

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