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EUA restringe entrada de viajantes de países com ebola

Medida entrará em vigor a partir desta quarta-feira. O objetivo é "impedir a propagação" do ebola nos EUA


	Agente sanitário mostra como se proteger do Ebola, no aeroporto de Dacar
 (Seyllou/AFP)

Agente sanitário mostra como se proteger do Ebola, no aeroporto de Dacar (Seyllou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 14h44.

Washington - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que todos os passageiros que chegarem ao país de avião e cuja viagem tenha sido originada na Libéria, Serra Leoa ou Guiné poderão ingressar somente pelos cinco aeroportos com controles especiais para a detecção do vírus do ebola.

O Departamento de Segurança Nacional (DHS, sigla em inglês) informou sobre a restrição em comunicado. A medida entrará em vigor a partir desta quarta-feira. O objetivo é "impedir a propagação" do ebola nos EUA.

O secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, lembrou no comunicado que nos aeroportos JFK de Nova York, Newark de Nova Jersey, Washington Dulles, Chicago e Atlanta foram adotadas medidas de segurança que incluem medir a temperatura dos passageiros procedentes da África Ocidental.

Cerca de 94% dos viajantes que voam aos EUA procedentes da Libéria, Serra Leoa e Guiné chegam ao país por esses cinco aeroportos, de acordo com o DHS. Atualmente não há voos diretos entre esses três países e os Estados Unidos.

"Estamos trabalhando com as companhias aéreas para aplicar estas restrições", de modo que as viagens dos passageiros afetados sejam alteradas o mínimo possível, declarou Johnson.

Os viajantes afetados deverão entrar em contato com as companhias aéreas "para uma mudança de reserva, caso seja necessário", acrescentou.

Além disso, o secretário sustentou que o DHS está "avaliando continuamente" se são necessários controles ou restrições "adicionais" para "proteger o povo americano".

O presidente Barack Obama se mostrou reticente sobre proibir os voos procedentes dos países afetados pelo ebola na África Ocidental, como reivindicam legisladores republicanos.

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