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EUA rescindem proteção migratória para pais ilegais no país

A ação já estava bloqueada pelos tribunais americanos desde 2015 e, agora, o Governo anunciou que não contestará para defender sua implementação

Imigrantes: o programa que protege da deportação a crianças que chegaram ilegalmente ainda eram pequenos continuará em execução (Joe Raedle/Reuters)

Imigrantes: o programa que protege da deportação a crianças que chegaram ilegalmente ainda eram pequenos continuará em execução (Joe Raedle/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de junho de 2017 às 08h48.

Última atualização em 16 de junho de 2017 às 08h49.

Washington - O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos decidiu rescindir na quinta-feira a ação diferida que beneficiava a imigrantes ilegais, pais de filhos com cidadania ou residência permanente.

O secretário de Segurança Nacional, John Kelly, anunciou através de um comunicado o fim imediato do memorando de novembro de 2014, onde o governo do ex-presidente Barack Obama eximia temporalmente da deportação, pais de filhos regularizados.

A ação diferida para pais está bloqueada pelos tribunais americanos desde 2015 e que agora o Departamento de Segurança Nacional anunciou é que não contestará mais para defender a implementação desta medida de alívio migratório.

No entanto, o programa que protegia da deportação a crianças que tinham chegado aos Estados Unidos ilegalmente quando ainda eram pequenos desde antes de janeiro de 2010 continuará em execução.

Segundo um estudo do Migration Policy Institute, cerca de 3,6 milhões de pessoas poderiam ter ser beneficiado pela ação diferida para imigrantes ilegais, pais de americanos ou residentes permanentes, conhecida pelas siglas DAPA.

O presidente americano, Donald Trump, tomou uma linha dura sobre a imigração ilegal desde que chegou ao poder em janeiro.

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