Mundo

EUA reforçam segurança de bases militares após ameaças

O nível de alerta foi elevado para B em uma escala de cinco que vai de "Normal" a D, para que os militares implementem "uma vigilância maior"


	Ashton Carter, secretário de Defesa: autoridades também estão preocupadas com incitações do EI pela internet de agredir "militares uniformizados e agentes das forças de ordem"
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Ashton Carter, secretário de Defesa: autoridades também estão preocupadas com incitações do EI pela internet de agredir "militares uniformizados e agentes das forças de ordem" (Jung Yeon-Je/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 17h42.

Washington - Os Estados Unidos reforçaram preventivamente a segurança de suas bases militares diante de uma eventual ameaça dos jihadistas, disse um funcionário do Pentágono na sexta-feira.

O nível de alerta foi elevado para B em uma escala de cinco que vai de Normal a D, para que os militares implementem "uma vigilância maior", acrescentou o funcionário, após uma advertência da polícia federal americana (FBI).

"Queremos nos assegurar que tomem medidas de vigilância maiores para proteger as instalações e nossa gente", acrescentou.

O funcionário disse que a maior parte das medidas adicionais de segurança não serão evidentes para o cidadão comum, além, possivelmente, de uma revisão mais exaustiva nos acesos às bases militares de todo o território.

A decisão foi tomada pelo almirante Bill Gortney, comandante militar encarregado da segurança aérea de Estados Unidos e Canadá.

O secretário americano da Defesa, Ashton Carter, indicou nesta quinta-feira que o ataque contra um centro onde era celebrado um concurso de caricaturas de Maomé no Texas (sul dos EUA) parece ter sido "inspirado", mas não "chefiado" pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Os jihadistas reivindicaram a autoria da ação fracassada na qual os dois atacantes armados com fuzis de assalto acabaram sendo mortos pela polícia quando abriram fogo na parte externa ao local do evento em Garland, subúrbio de Dallas.

Segundo noticiaram meios de comunicação, o diretor do FBI, James Comey, tinha dito na quinta-feira que autoridades dos Estados Unidos estavam preocupadas com incitações do EI pela internet de agredir "militares uniformizados e agentes das forças de ordem".

Há "centenas, talvez milhares" de pessoas nos Estados Unidos que receberam mensagem de recrutamento por parte dos jihadistas, afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ExércitoPaíses ricosseguranca-digitalTerrorismo

Mais de Mundo

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos

Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura

Zelensky pede mais sistemas de defesa antiaérea após semana de fortes bombardeios